Sindicatos das forças de segurança pedem reunião urgente a Marcelo

A Comissão Coordenadora Permanente dos Sindicatos e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de Segurança critica Governo pela alegada manutenção do congelamento das carreiras das forças e serviços de segurança em 2018.

LUSA 19 de setembro de 2017, 19:20

Tiago Machado/Arquivo

A Comissão Coordenadora Permanente (CCP) dos Sindicatos e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de Segurança vai solicitar uma reunião urgente com o Presidente da República por causa do alegado congelamento das carreiras destas forças em 2018.

Em comunicado, a CCP refere que, atendendo às notícias sobre a possibilidade de o Governo manter o congelamento das carreiras das forças e serviços de segurança em 2018, posicionou-se, desde logo, contra tais intenções, tendo marcado uma Acção Nacional de Protesto para 12 de Outubro.

"As estruturas que compõem a CCP solicitaram às respectivas tutelas a confirmação da veracidade das intenções de congelamento das carreiras das forças e serviços de segurança no Orçamento de Estado para 2018, não existindo ainda nenhuma informação oficial que as desminta. Este silêncio é significativo da falta de frontalidade do Governo", diz a CCP.

Considerando estar em causa uma questão de segurança nacional, a CCP deliberou solicitar uma reunião, com carácter de urgência, ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

Entretanto, a CCP reuniu esta terça-feira, a seu pedido, com os grupos parlamentares do PAN, do CDS-PP e do PCP, sem que "existam ainda respostas" dos restantes partidos com assento parlamentar para discutir o assunto.

A CCP alerta para o quadro generalizado de desinvestimento nas forças de segurança e para o facto de "o Governo deliberadamente, estar a fazer uso de contra-informação, dando a entender que estão em causa carreiras que foram descongeladas, quando apenas ocorreram promoções pontuais, por razões funcionais e apenas em algumas das carreiras em causa". Por estes motivos, a CCP entende que se justifica a manutenção do protesto nacional previsto para 12 de Outubro.

"A CCP exige tratamento justo e equitativo por parte do Governo e não transigirá, caso o Governo mantenha as intenções de tratar as forças de segurança como funcionários públicos de segunda categoria", adverte a CCP, apelando à participação de todos os profissionais do sector no protesto anunciado.

https://www.publico.pt/2017/09/19/sociedade/noticia/sindicatos-das-forcas-de-seguranca-pedem-reuniao-urgente-a-marcelo-1785978

https://www.dn.pt/lusa/interior/comissao-coordenadora-dos-sindicatos-das-forcas-de-seguranca-pede-reuniao-urgente-ao-chefe-de-estado-8782464.html

Sindicatos das forças de segurança pedem reunião urgente a Marcelo
A Comissão Coordenadora Permanente dos Sindicatos e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de Segurança critica Governo pela alegada manutenção do congelamento das carreiras das forças e serviços de segurança em 2018.
LUSA 19 de setembro de 2017, 19:20
A Comissão Coordenadora Permanente (CCP) dos Sindicatos e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de Segurança vai solicitar uma reunião urgente com o Presidente da República por causa do alegado congelamento das carreiras destas forças em 2018.
Em comunicado, a CCP refere que, atendendo às notícias sobre a possibilidade de o Governo manter o congelamento das carreiras das forças e serviços de segurança em 2018, posicionou-se, desde logo, contra tais intenções, tendo marcado uma Acção Nacional de Protesto para 12 de Outubro.
"As estruturas que compõem a CCP solicitaram às respectivas tutelas a confirmação da veracidade das intenções de congelamento das carreiras das forças e serviços de segurança no Orçamento de Estado para 2018, não existindo ainda nenhuma informação oficial que as desminta. Este silêncio é significativo da falta de frontalidade do Governo", diz a CCP.
Considerando estar em causa uma questão de segurança nacional, a CCP deliberou solicitar uma reunião, com carácter de urgência, ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
Entretanto, a CCP reuniu esta terça-feira, a seu pedido, com os grupos parlamentares do PAN, do CDS-PP e do PCP, sem que "existam ainda respostas" dos restantes partidos com assento parlamentar para discutir o assunto.
A CCP alerta para o quadro generalizado de desinvestimento nas forças de segurança e para o facto de "o Governo deliberadamente, estar a fazer uso de contra-informação, dando a entender que estão em causa carreiras que foram descongeladas, quando apenas ocorreram promoções pontuais, por razões funcionais e apenas em algumas das carreiras em causa". Por estes motivos, a CCP entende que se justifica a manutenção do protesto nacional previsto para 12 de Outubro.
"A CCP exige tratamento justo e equitativo por parte do Governo e não transigirá, caso o Governo mantenha as intenções de tratar as forças de segurança como funcionários públicos de segunda categoria", adverte a CCP, apelando à participação de todos os profissionais do sector no protesto anunciado.

Foto de CCP - Comissão Coordenadora Permanente.

Foto de CCP - Comissão Coordenadora Permanente.

Sindicatos

Polícias mantêm protesto contra congelamento de carreiras

Os sindicatos e associações mais representativos do setor da Segurança Interna acordaram, esta terça-feira, manter uma ação nacional de protesto para o próximo dia 12 de outubro.
Os polícias e militares da GNR querem manifestar-se contra o provável congelamento das carreiras para 2018, nas forças e serviços de segurança.
Depois de ter reunido com os grupos parlamentares do PAN, do CDS-PP e do PCP, a Comissão Coordenadora Permanente dos Sindicatos e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de Segurança (CCP), que congrega os vários sindicatos, veio a público manifestar repúdio face ao congelamento dos salários.
"As estruturas que compõem a CCP solicitaram às respetivas tutelas a confirmação da veracidade das intenções de congelamento das carreiras das forças e serviços de segurança no Orçamento de Estado de 2018, não existindo ainda nenhuma informação oficial que as desminta. Este silêncio é significativo da falta de frontalidade do Governo!", lamenta a CPP, em comunicado, onde informa ainda ter solicitado uma reunião" com caráter de urgência", ao Presidente da República.
A CPP diz ainda estar perante um "quadro generalizado de desinvestimento nas Forças de Segurança" e perante um governo que "deliberadamente", está a "fazer uso de contra-informação, dando a entender que estão em causa carreiras que foram descongeladas, quando apenas ocorreram promoções pontuais, por razões funcionais e apenas em algumas das carreiras em causa".
Por estes motivos, os sindicatos e associações profissionais decidiram manter o protesto nacional para o próximo dia 12 de outubro, onde irão exigir um "tratamento justo e equitativo por parte do Governo", avisando que "não transigirá, caso o Governo mantenha as intenções de tratar as forças de segurança como funcionários públicos de segunda categoria".

Noticia em JN.PTndicatos

Polícias mantêm protesto contra congelamento de carreiras
Os sindicatos e associações mais representativos do setor da Segurança Interna acordaram, esta terça-feira, manter uma ação nacional de protesto para o próximo dia 12 de outubro.
Os polícias e militares da GNR querem manifestar-se contra o provável congelamento das carreiras para 2018, nas forças e serviços de segurança.
Depois de ter reunido com os grupos parlamentares do PAN, do CDS-PP e do PCP, a Comissão Coordenadora Permanente dos Sindicatos e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de Segurança (CCP), que congrega os vários sindicatos, veio a público manifestar repúdio face ao congelamento dos salários.
"As estruturas que compõem a CCP solicitaram às respetivas tutelas a confirmação da veracidade das intenções de congelamento das carreiras das forças e serviços de segurança no Orçamento de Estado de 2018, não existindo ainda nenhuma informação oficial que as desminta. Este silêncio é significativo da falta de frontalidade do Governo!", lamenta a CPP, em comunicado, onde informa ainda ter solicitado uma reunião" com caráter de urgência", ao Presidente da República.
A CPP diz ainda estar perante um "quadro generalizado de desinvestimento nas Forças de Segurança" e perante um governo que "deliberadamente", está a "fazer uso de contra-informação, dando a entender que estão em causa carreiras que foram descongeladas, quando apenas ocorreram promoções pontuais, por razões funcionais e apenas em algumas das carreiras em causa".
Por estes motivos, os sindicatos e associações profissionais decidiram manter o protesto nacional para o próximo dia 12 de outubro, onde irão exigir um "tratamento justo e equitativo por parte do Governo", avisando que "não transigirá, caso o Governo mantenha as intenções de tratar as forças de segurança como funcionários públicos de segunda categoria".Sindicatos
Polícias mantêm protesto contra congelamento de carreiras
Os sindicatos e associações mais representativos do setor da Segurança Interna acordaram, esta terça-feira, manter uma ação nacional de protesto para o próximo dia 12 de outubro.
Os polícias e militares da GNR querem manifestar-se contra o provável congelamento das carreiras para 2018, nas forças e serviços de segurança.
Depois de ter reunido com os grupos parlamentares do PAN, do CDS-PP e do PCP, a Comissão Coordenadora Permanente dos Sindicatos e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de Segurança (CCP), que congrega os vários sindicatos, veio a público manifestar repúdio face ao congelamento dos salários.
"As estruturas que compõem a CCP solicitaram às respetivas tutelas a confirmação da veracidade das intenções de congelamento das carreiras das forças e serviços de segurança no Orçamento de Estado de 2018, não existindo ainda nenhuma informação oficial que as desminta. Este silêncio é significativo da falta de frontalidade do Governo!", lamenta a CPP, em comunicado, onde informa ainda ter solicitado uma reunião" com caráter de urgência", ao Presidente da República.
A CPP diz ainda estar perante um "quadro generalizado de desinvestimento nas Forças de Segurança" e perante um governo que "deliberadamente", está a "fazer uso de contra-informação, dando a entender que estão em causa carreiras que foram descongeladas, quando apenas ocorreram promoções pontuais, por razões funcionais e apenas em algumas das carreiras em causa".
Por estes motivos, os sindicatos e associações profissionais decidiram manter o protesto nacional para o próximo dia 12 de outubro, onde irão exigir um "tratamento justo e equitativo por parte do Governo", avisando que "não transigirá, caso o Governo mantenha as intenções de tratar as forças de segurança como funcionários públicos de segunda categoria".

 

Profissionais das forças de segurança em manifestação a 12 de outubro

País
 
 
 
 
 

Os Profissionais da PSP, GNR, Polícia Marítima, Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e ASAE querem ser abrangidos pelos decongelamentos e progressões na carreira. 

 
12 de Outubro é a data marcada para a manifestação dos profissionais das várias forças de segurança a ter lugar em Lisboa.

A data foi marcada esta manhã durante uma reunião de sindicatos de profissionais de várias forças de segurança. Os profissionais da PSP, GNR, Polícia Marítima, Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e ASAE querem ser abrangidos pelos descongelamentos e progressões de carreira, como explica César Nogueira, da Associação de Profissionais da Guarda, e que foi porta voz dos sindicatos que estiveram reunidos no Porto.

A edição de ontem do Jornal Público dava conta de que polícias, militares e médicos, podem continuar as carreiras congeladas.

Um facto que levou os sindicatos das forças de segurança a pedirem esclarecimentos aos grupos parlamentares e ao Governo.
Noticia em RTP.PT